segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Sala de aula

      Sempre que pensamos em sala de aula nos vem uma imagem de um espaço: quadrado, com classes enfileiradas, uma lousa em frente, mesa do professor, armário. Enfim, um espaço físico.
      De quem depende transformar este espaço em um espaço de aprendizagem divertido e prazeroso? Isso mesmo, de nós professores.
      Paulo Freire tinha toda razão quando dizia que ninguém educa ninguém, assim como ninguém se educa sozinho; alguém só aprende se existir uma pessoa que lhe deseje ensinar. Da mesma forma, alguém só ensinará se houver um indivíduo predisposto, mobilizado a aprender.
      A sala de aula deve ser um celeiro de dúvidas e, quando estas existirem, ela não deve ser vista como um espaço material, mas, sim, como um instante de construção sociointelectual. É na sala de aula que se compreende o macro universo existente à nossa volta, que está correlacionado ao nosso universo interior; é um caminho que nos possibilita entender melhor os caminhos da vida.
      É necessário desmistificar esta imagem inicial de sala de aula. Este espaço, sim quadrado, mas que pode ser organizado de mil maneiras diferentes, nas quais o aluno se sinta parte dela e tenha vontade e prazer em estar ali.

      "Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem." (Carlos Drummond de Andrade)

2 comentários:

  1. A criança precisa do lúdico para aprender.

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  2. As situações problemas contidas na manipulação de jogos e brincadeiras fazem com que a criança cresça, buscando soluções e alternativas.

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